Sindicomerciários realiza posse da nova diretoria e prestação de contas
O Sindicato dos Empregados no Comércio de Caxias do Sul (Sindicomerciários) realiza nesta segunda-feira, 19 de novembro, às 18h30min, no auditório da entidade, a assembleia de prestação de contas e posse da nova diretoria, eleita em junho deste ano com 98% dos votos. Construída em consenso entre os integrantes da atual diretoria, a nova diretoria promoverá uma renovação, trocando os principais cargos com o convite de novos comerciários, como Nilvo Riboldi Filho, na presidência, funcionário do Carrefour.
O atual presidente, Sílvio Frasson, deixa o comando depois de oito anos, onde por dois mandatos consecutivos esteve à frente de uma das principais entidades sindicais da região, representando aproximadamente vinte mil trabalhadores e trabalhadoras do comércio. Para Frasson, entre as realizações de sua gestão está a construção do prédio da nova sede, a ser inaugurada, e, “a luta contra as perdas que a Reforma Trabalhista e da Previdência trarão aos trabalhadores, que já vem sentindo, principalmente por causa do desemprego ou trabalhos precarizados”. Também salientou que, “mesmo com muita dificuldade, fecharam os acordos coletivos, até mesmo dos setores que estavam há dois anos em negociação, garantindo a manutenção das cláusulas sociais”.
A nova diretoria assume num momento muito importante, onde se faz necessário o fortalecimento das entidades sindicais, para que o trabalhador não fique só para “negociar” seus direitos e salários com os patrões. Durante a transição, ainda foram realizadas as renovações das Cláusulas Sociais das Convenções Coletivas, resultado de anos de lutas da categoria, garantindo a manutenção de direitos perdidos com a reforma Trabalhista. Luta que se tornará ainda mais importante, agora que o negociado sobrepõe o legislado. Para Sílvio, “o principal desafio foi, e será, a continuidade e a sustentabilidade do sindicato, num momento em que o governo busca o enfraquecimento das entidades sindicais, que, em muitos casos, tomam para si a execução de serviços negligenciados pelo governo, como a saúde”.