• 30 de dezembro de 2024

Salário Mínimo do RS: CTB e Fórum das Centrais cobram reunião urgente com Governo do Estado

 Salário Mínimo do RS: CTB e Fórum das Centrais cobram reunião urgente com Governo do Estado

A CTB e o Fórum das Centrais Sindicais encaminharam nesta quarta-feira, 18, um ofício ao Secretário-Chefe da Casa Civil do Governo do Estado, Artur Lemos Junior, cobrando um retorno urgente para definir o encaminhamento do Projeto de Lei para o reajuste do Salário Mínimo Regional de 2022, este que já deveria estar em vigência desde fevereiro.

No documento, as centrais lembram do compromisso assumido pelo chefe de gabinete da Casa Civil, Jonatan Brönstrup, que o reajuste do Salário Mínimo Regional seria prioridade assim que o projeto sobre o Regime de Recuperação Fiscal, fosse votado pela Assembleia Legislativa, o que ocorrera no dia 17 de maio.


O documento também alerta para a intransigência do setor empresarial que defende até mesmo o fim do Salário Mínimo do RS e diz que: “a insegurança ou insuficiência alimentar não atinge apenas quem está desempregado ou subempregado. Trata-se de um quatro triste da vida real que se agrava a cada dia e suas consequências não limitam aos preços do gás de cozinha, da energia elétrica, do vestuário, dos aluguéis e dos alimentos básicos; estão escancarados nos indicadores de violência doméstica, no mau desempenho escolar das crianças, nos casos de depressão de mães e pais desesperados e, também, nas muitas doenças causadas pela desnutrição”.

Sobre o Reajuste: “o índice de 15,58% de reajuste que pleiteamos em fevereiro, porcentual que correspondente apenas a soma dos 4,5% referente ao que não foi concedido em 2020 mais a inflação acumulada de 2021 que alcançou 10,60%. Em mesma medida, atentamos para fato de que o índice de reajuste ora solicitado não inclui a perda do poder de compra do Salário Mínimo Regional nos últimos anos que chega a 18,83% e, também, sequer agrega a inflação medida nos cinco primeiros meses de 2022.”


Para o presidente da CTB RS, Guiomar Vidor, o momento é de aumentar a pressão sobre o governo e o legislativo, além de seguir mobilizando a sociedade. “As pessoas estão passando necessidade; precisam comer. Basta de tanta insensibilidade diante do quadro extremamente grave que estamos vivendo. Reajustar o salário mínimo regional faz bem para toda a sociedade, pois distribui e recupera renda, o que gera consumo e movimenta a economia”, concluiu.

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