Movimentos sociais e sindicais fazem manifestação pela vacinação em massa e manutenção do valor do auxílio emergencial
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Nesta quarta-feira, 24 de março, quando estamos chegando a triste marca de 300 mil mortes de brasileiros na pandemia, chegando a 3 mil mortes diárias, os movimentos sociais e sindicais se reuniram para protestar pedindo vacinação em massa da população, bem como a manutenção do valor de R$ 600 reais do auxílio emergencial e a ajuda aos micros e pequenos empresários.
Em Caxias do Sul, as faixas foram estendidas em diversos pontos da cidade com maior fluxo de veículos e pessoas, se opondo ao negacionismo do governo federal, que é um dos principais causadores das mortes, pois nem mesmo uma campanha nacional de prevenção ao Covid-19 e vacinação foi lançada.
Em Porto Alegre, na parte da manhã foi realizado um ato simbólico em frente ao Palácio Piratini, pedindo o fim do sistema de cogestão e aceleração do processo de vacinação. Ainda nesta quarta-feira à noite, às 20h30, será feito um panelaço em protesto as 300 mil mortes e pela vacina para todos.
Pra Nilvo Riboldi Filho, presidente do Sindicomerciários Caxias, “é preciso que todos os setores da sociedade se manifestem, a única alternativa para acabar com a crise e as mortes é a vacinação, em massa, para todos. Enquanto isso, a população precisa do auxílio emergencial para sobreviver, e a economia também! As pequenas e médias empresas estão fechando as portas, e são justamente quem mais gera empregos, elas também precisam da ajuda do governo!”
Segundo o presidente da CTB-RS, Guiomar Vidor, “é fundamental que a sociedade civil organizada e o povo em geral se posicione de forma mais enérgica neste memento de gravidade por que passa a nação brasileira. Temos um governante que despreza a vida de seu povo e debocha daqueles que perdem seus entes queridos, negando a pandemia, provocando aglomerações e boicotando um processo de vacinação mais rápido”, denuncia.
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