Fórum das Centrais Sindicais do RS debate fim da escala 6X1 e ajuste fiscal em reunião na FECOSUL
Na manhã do dia 13 de novembro, a sede da FECOSUL foi palco da reunião do Fórum das Centrais Sindicais do Rio Grande do Sul. O encontro contou com a presença de diversas entidades e lideranças do movimento social. Entre os principais pontos debatidos estiveram a luta pelo fim da escala 6X1, destacando a necessidade da redução da jornada de trabalho sem diminuição de salários. Também foi tema de discussão as movimentações das entidades em relação às propostas de ajuste fiscal em tramitação no Congresso Nacional, em Brasília.
Outro ponto relevante da reunião foi o informe sobre o projeto e a votação do Salário Mínimo Regional. Os participantes realizaram uma análise da atual conjuntura política e econômica, ressaltando a importância e a urgência de recuperar os direitos dos trabalhadores, especialmente após os impactos causados pelas reformas trabalhistas e períodos de contrarreformas. Houve um consenso entre sindicalistas e ativistas sobre a necessidade de articular as frentes de luta, desde o campo institucional até a mobilização nas ruas e redes sociais.
Além disso, o grupo reforçou o compromisso de construir movimentos amplos e vigorosos para disputar pautas que são essenciais para definir os rumos do governo. Entre essas pautas, destacam-se questões como o emprego, combate à inflação, crescimento do PIB e a distribuição de renda. Os encaminhamentos definidos durante a reunião incluem a participação em uma nova reunião no dia 14 de novembro para articular o ato do dia 15 em prol do fim da escala 6X1. Também foram definidas ações das centrais sindicais contra os juros e o ajuste fiscal, com atividades previstas para o fim de novembro ou início de dezembro, e o acompanhamento contínuo da votação do Salário Mínimo Regional.
O presidente da CTB, Guiomar Vidor, destacou que a reunião cumpriu com seus objetivos, enfatizando a importância de mobilizar mais forças sociais e políticas organizadas para enfrentar cada um desses desafios. Vidor ressaltou que, por meio dessa articulação, o objetivo é entrar em 2025 com uma posição política mais forte e focada na defesa dos direitos dos trabalhadores.