• 27 de dezembro de 2024

Centrais participam de reunião do Conselho Estadual da COVID-19 e defendem a compra de vacinas pelo Estado

 Centrais participam de reunião do Conselho Estadual da COVID-19 e defendem a compra de vacinas pelo Estado

O presidente da CTB-RS, Guiomar Vidor, representando o Fórum das Centrais Sindicais na Reunião do Conselho Estadual da COVID-19, que ocorreu virtualmente na manhã desta segunda-feira, defendeu a compra de vacinas pelo Governo do Estado e políticas mais agressivas de distanciamento social diante do momento caótico que passa o Rio Grande do Sul.

Segundo Vidor, o agravamento da pandemia, sua velocidade e intensidade são alarmantes e precisam de uma resposta mais forte dos governantes, com medidas de restrição à circulação e distanciamento social, além do uso obrigatório de máscara também nas vias públicas.

O representante das centrais defendeu, ainda, a suspensão da cogestão, que permite a flexibilização das normas estaduais pelos municípios, neste período de intensa contaminação e de superlotação das UTIs e Hospitais.

O representante dos trabalhadores no Conselho fez uma dura crítica às atitudes inconsequentes de lideranças políticas, como prefeitos, deputados e o próprio presidente da república vem tendo, na promoção de aglomerações públicas sem uso de máscara, passando clima de normalidade.

Vidor sugeriu que seja encaminhada solicitação ao Congresso Nacional para restabelecimento do auxílio emergencial e o auxílio para pequenas e médias empresas bancarem os salários de seus trabalhadores por ocasião da redução ou suspensão de contratos por conta da crise, e que essa possibilidade seja avaliada a ser implantada também pelo governo gaúcho.

O dirigente solicitou que o governo do estado não espere pela lentidão federal, que, em um mês, conseguiu vacinas para apenas 2,7% ou 5,7 milhões de brasileiros. Vidor solicita que o governador compre as vacinas diretamente dos laboratórios, conforme consórcio de governadores já divulgado pela imprensa nacional e local. Compromisso assumido com ALERGS final do ano por ocasião da prorrogação dos impostos estaduais.

Vidor ressaltou que precisamos desencadear uma campanha pela suspensão temporária de patentes para produção da vacina, para acelerar o processo de fabricação no mundo e possibilitar uma ampliação da vacinação, única alternativa para sairmos desta crise sanitária, econômica e social.
Por fim, solicitou ao comitê de crise que avalie a possibilidade de incluir os trabalhadores de funerárias, farmácias e supermercados no grupo prioritário de vacinação, uma vez que convivem diretamente com os infectados ou com a sociedade em geral, de forma ininterrupta durante todo período da pandemia.

http://www.ctbrs.org.br/

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