Adilson Araújo: O movimento sindical precisa construir um grande levante em defesa dos direitos
Por Railídia Carvalho
O presidente da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adilson Araújo, lamentou que o Brasil encerre o ano de 2020 com a marca de 200 mil mortos. A declaração foi feita na abertura da reunião da Direção Nacional da CTB iniciada nesta quinta-feira (17) e que se encerra nesta sexta-feira (18).
“Está cada vez mais presente que não teremos soluções imediatas para o grave problema se não formos capazes de fazer um grande levante para disputar a narrativa do governo terraplanista que se contrapõe a ciência e a tudo o que vem sendo realizado”, argumentou o dirigente.
Adilson defendeu que é preciso disputar a narrativa em torno da vacina para que a população brasileira não seja a última a se vacinar no mundo. “Previsibilidade é defender a vacinação universal, defender a manutenção do auxílio emergencial e fortalecer a necessidade do subsídio ao micro e ao pequeno negócio que respondem pela metade dos postos de trabalho”.
O presidente da CTB citou a retomada das obras de infraestrutura como umas das ações para a retomada da atividade econômica. Adilson prevê um período de muita dificuldade para a classe trabalhadora e muitos desafios para o movimento sindical. “ O nosso projeto de central sindical ganha um ânimo maior em uma conjuntura desafiadora. Seguimos juntos em defesa da vida e da democracia”, concluiu.